domingo, 20 de julho de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Língua



Chegar na China é aceitar o fato de que muitas vezes não se vai entender coisa alguma.




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domingo, 22 de junho de 2008

domingo, 15 de junho de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Blog do Bruno Porto, direto de Xangai

Esse é um dos melhores blogs feitos na China. O Loto Azul
O designer internacional e carioca Bruno Porto, professor em Xangai, vê o mundo chinês, e o mundo das bizarrices tipográficas chinesas, com uma perspectiva inteligente e bem humorada. Imperdível.

Mídia - FOCO NA TV


FOCO NA TV

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Na China, documentário de Felipe Lacerda, estréia este domingo no Fantástico -->


O Fantástico exibe neste domingo, dia 16, o documentário Na China, do diretor Felipe Lacerda, que vai mostrar o país de um jeito diferente. Durante cinco semanas, Felipe viajou sozinho, sem falar nenhuma palavra de qualquer idioma local, sem roteiro, sem preparação especial. O objetivo: conhecer a gigante nação, de mais de um bilhão de habitantes, que não pára de crescer. “O lado humano é sempre meu grande interesse. Então, quis conhecer as pessoas deste país que, indiscutivelmente, vai ser a grande potência mundial. Quis saber um pouco de como vivem, quem são, o que fazem e o que pensam”, explica Felipe, co-diretor do documentário Ônibus 174, roteirista de Nélson Freire, editor de filmes como Central do Brasil e Se eu Fosse Você, além de autor da série Em Cuba. Para mostrar o país de uma diferente perspectiva, Felipe peregrinou por dez localidades chinesas, onde visitou favelas e opulentos shopping centers, se surpreendeu com uma cidade onde moram apenas 25 habitantes, testemunhou o crescimento acelerado no país... A câmera passeia, por exemplo, pelos alojamentos dos operários que trabalham na construção do Estádio Olímpico de Pequim. O propósito da ida à China, inicialmente, era apenas turístico. Poucos dias antes do embarque, veio o convite do Fantástico para que fizesse um documentário. “Cheguei em Pequim e me deparei com uma cidade totalmente plana. Contratei um guia de bike tour e pedalei mais de 300 km em seis dias na cidade, por norte, sul, leste e oeste”. Foi assim que Felipe conheceu George, um chinês que ganha a vida como dono de uma agência de turismo sobre duas rodas, e descobriu que o nome ocidental deste jovem empresário tem duas inspirações: George Washington e o filme “George of the Jungle”. Essa é apenas uma das tantas passagens curiosas do documentário. A narração é uma atração à parte: é o próprio Felipe quem descreve a experiência, como se estivesse conversando com o espectador. A cada domingo, o Fantástico exibirá episódios de aproximadamente cinco minutos. Os telespectadores de São Paulo poderão assistir ao documentário em alta definição, já que toda a captação foi feita em HD. No total, foram filmadas 24 horas na viagem de cinco semanas por Pequim, Pumi, Ping-Yao, Xian, Xangai, Kunming, Dali, Liijiang, Hong-Kong e Macau. O projeto de Felipe Lacerda inclui futuramente um livro de fotos e histórias. O Fantástico vai ai ar aos domingos, depois do Domingão do Faustão.

Revista da Tv - Jornal O Globo



Revista da Tv - Jornal O Globo


O Fantástico exibe neste domingo o documentário "Na China", do diretor Felipe Lacerda. Ele viajou pelo país durante cinco semanas, sozinho, sem roteiro e sem falar o idioma. Seu objetivo é mostrar um lado da China não tão conhecido dos brasileiros e os muitos contrastes que existem no gigante asiático.

- O lado humano é sempre meu grande interesse. Então, quis conhecer as pessoas deste país que, indiscutivelmente, vai ser a grande potência mundial. Quis saber um pouco de como vivem, quem são, o que fazem e o que pensam - disse Lacerda, co-diretor do documentário ''Ônibus 174'' e autor da série ''Em Cuba'', exibida pelo Canal Brasil no ano passado.

Ele visitou dez cidades chinesas, e esteve tanto nas favelas quanto em luxuosos shopping-centers, além de áreas rurais.

- Cheguei em Pequim e me deparei com uma cidade totalmente plana. Contratei um guia de bike tour e pedalei mais de 300 km em seis dias na cidade, por norte, sul, leste e oeste - contou o diretor, que havia planejado a viagem a turismo, mas foi convidado a filmar a aventura pela TV Globo dias antes de embarcar.

A série mostrará personagens como George, dono de uma agência de turismo sobre duas rodas, os operários que trabalham na construção do Estádio Olímpico de Pequim e jovens que estão deixando o campo para tentar a vida nas grandes cidades.

A cada domingo, o ''Fantástico'' exibirá cinco minutos do documentário. Os telespectadores de São Paulo poderão assistir ao documentário em alta definição, já que toda a captação foi feita em HD. No total, foram filmadas 24 horas de viagem por Pequim, Pumi, Ping-Yao, Xian, Xangai, Kunming, Dali, Liijiang, Hong-Kong e Macau.

Na China, na mídia.

No site "Te contei".


O Fantástico exibe neste domingo, dia 16, o documentário Na China, do diretor Felipe Lacerda, que vai mostrar o país de um jeito diferente. Durante cinco semanas, Felipe viajou sozinho, sem falar nenhuma palavra de qualquer idioma local, sem roteiro, sem preparação especial. O objetivo: conhecer a gigante nação, de mais de um bilhão de habitantes, que não pára de crescer.

"O lado humano é sempre meu grande interesse. Então, quis conhecer as pessoas deste país que, indiscutivelmente, vai ser a grande potência mundial. Quis saber um pouco de como vivem, quem são, o que fazem e o que pensam", explica Felipe, co-diretor do documentário Ônibus 174, roteirista de Nélson Freire, editor de filmes como Central do Brasil e Se eu Fosse Você, além de autor da série Em Cuba.

Para mostrar o país de uma diferente perspectiva, Felipe peregrinou por dez localidades chinesas, onde visitou favelas e opulentos shopping centers, se surpreendeu com uma cidade onde moram apenas 25 habitantes, testemunhou o crescimento acelerado no país... A câmera passeia, por exemplo, pelos alojamentos dos operários que trabalham na construção do Estádio Olímpico de Pequim.

O propósito da ida à China, inicialmente, era apenas turístico. Poucos dias antes do embarque, veio o convite do Fantástico para que fizesse um documentário. "Cheguei em Pequim e me deparei com uma cidade totalmente plana. Contratei um guia de bike tour e pedalei mais de 300 km em seis dias na cidade, por norte, sul, leste e oeste".

Foi assim que Felipe conheceu George, um chinês que ganha a vida como dono de uma agência de turismo sobre duas rodas, e descobriu que o nome ocidental deste jovem empresário tem duas inspirações: George Washington e o filme “George of the Jungle”.

Essa é apenas uma das tantas passagens curiosas do documentário. A narração é uma atração à parte: é o próprio Felipe quem descreve a experiência, como se estivesse conversando com o espectador.

A cada domingo, o Fantástico exibirá episódios de aproximadamente cinco minutos. Os telespectadores de São Paulo poderão assistir ao documentário em alta definição, já que toda a captação foi feita em HD. No total, foram filmadas 24 horas na viagem de cinco semanas por Pequim, Pumi, Ping-Yao, Xian, Xangai, Kunming, Dali, Liijiang, Hong-Kong e Macau. O projeto de Felipe Lacerda inclui futuramente um livro de fotos e histórias.

O Fantástico vai ai ar aos domingos, depois do Domingão do Faustão.

Na Midia. Entrevista no chat da Globo.com

Chat da Globo.Com

O diretor falou sobre o documentário Na China, que mostra o país de um jeito diferente.

Leia abaixo o chat Felipe Lacerda na íntegra

Moderador fala para a platéia: Boa noite! Para produzir o documentário Na China, o diretor viajou sem roteiro e sem preparo, com o objetivo de conhecer a gigante nação, que não pára de crescer. O bate-papo começa após o Fantástico. Faça já sua pergunta!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Boa noite!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Erica_Fagundes: Felipe, como surgiu a idéia de fazer esse documentário sobre a china? E de passá-lo no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para Erica_Fagundes: A idéia surgiu quando eu fiz o documentário Em Cuba. Aí o pessoal do Fantástico gostou e teve a idéia de fazer o mesmo com a China.

Moderador apresenta a mensagem enviada por bernardo..: Todo mundo sempre comenta sobre a culinária da China. Você chegou a comer insetos e outras coisas bizarras, comuns lá?
Felipe Lacerda responde para bernardo..: Olha, tentei comer! A gente tem os nossos anticorpos, não sei se eles iriam resistir à comida. Eu tinha medo de comer comida da rua.

Moderador apresenta a mensagem enviada por pedro: Hoje nós vimos o episódio sobre Pequim. O que podemos esperar dos próximos?
Felipe Lacerda responde para pedro: Nessa viagem eu fui na maior cidade do mundo, e provavelmente numa das menores. Nos próximos episódios teremos várias coisas. É surpresa!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Patricia_: Felipe, é inevitável não fazer essa pergunta a uma pessoa tão ligada a cinema como você. o que vocÊ achou da polêmica em torno do Tropa de Elite? Acha que o filme deveria ter concorrido ao oscar de melhor filme estrangeiro?
Felipe Lacerda responde para Patricia_: Polêmica, pra quem tá na mídia, é sempre bom pra promover o filme. Cada um tem a sua opinião sobre o filme. O Padilha não pensa aquilo. O filme, depois que é feito, ganha vida própria. Existe fora da tela, cada espectador tem sua visão. O Oscar é uma grande política, acho que pode concorrer ano que vem.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Emanuel: qual a maior diferença vista por voce entre Brasil e China?
Felipe Lacerda responde para Emanuel: É difícil dizer as semelhanças. É tudo diferente. É um país sem nenhuma relação cultural com o Brasil. Somos bem diferentes. Os valores da cultura chinesa, construídos nos últimos milênios, estão se acabando em nome da globalização. Havia obras em todos os lugares.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Dirce: Gostaria de saber qual é a "dica" que você daria para uma pessoa começar a fazer um documentário ? Que pontos seriam relevantes a serem abordados?
Felipe Lacerda responde para Dirce: Primeiro é ter um ponto de vista. Depois, é sair filmando e editando o que fez. Sem ponto de vista não adianta nada. Documentário tem que emitir opinião.

Moderador apresenta a mensagem enviada por talita: Felipe, Você tentou focar o documentário na China ou nos chineses?
Felipe Lacerda responde para talita: Enquanto em Cuba quis focar nos cubanos, na China havia a barreira da língua. Na China não sabia falar nada. A minha aproximação era mais difícil. Tentei entender muito mais o contexto, por intuição. Muito do que filmei só estou entendendo agora. A resposta é: no quanto as transformações na China transformam a vida deles.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Reinaldo: Você foi pra China sem conhecer ninguém e sem falar chinês. Em algum momento chegou a pensar que o projeto não daria certo ou que, pela barreira da língua, não conseguiria um bom material?
Felipe Lacerda responde para Reinaldo: Com certeza! Sempre! Era um projeto arriscado desde o início. O medo e o risco fazem parte do desafio.

Moderador apresenta a mensagem enviada por leidson: foi vc mesmo que edtou o documentario
Felipe Lacerda responde para leidson: Fiz tudo! Edição, narração, fotografia..

Moderador apresenta a mensagem enviada por Juliano: VocÊ ainda mantém contato com George?
Felipe Lacerda responde para Juliano: Mantenho! Essas fotos que apareceram no ar hoje pedimos pra ele mandar pela internet. Mantemos contato por e-mail. Um amigo meu que está indo para lá vai procurar o George.

Moderador apresenta a mensagem enviada por CAIo: Como veio o convite para exibir o documentário no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para CAIo: A produção do Fantástico tinha visto os documentários sobre Cuba. Ainda dá pra vê-los em www.emcuba.blogspot.com

Moderador apresenta a mensagem enviada por Ricardo: Vocês estão pensando em lançar um DVD com as filmagens que vocÊ fez? Como estamos em ano de olimpíadas, acho que seria um sucesso!
Felipe Lacerda responde para Ricardo: Com certeza! Aguarde que sairá. Um DVD e um livro.

Moderador apresenta a mensagem enviada por cris: Felipe, quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou na china?
Felipe Lacerda responde para cris: A língua é uma dificuldade intransponível algumas vezes. Fui ligar meu computador no hotel e a eletricidade explodiu. No hotel ninguém falava inglês,fiquei no escuro sem conseguir falar com ninguém. A língua é uma barreira constante.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Alvaro: Como foi a receptividade do povo chinês? Eles sabem algo sobre o Brasil além dos clichês samba e futebol? (Salvador - Ba)
Felipe Lacerda responde para Alvaro: Eu tive poucas oportunidades de ter conversas pessoais com eles. Só fui ter com o tempo, a partir de Xangai. Conhece-se muito pouco de nós lá. Os chineses, apesar de terem a cultura diferente, são pessoas calorosas. Não tem formalidade.

Felipe Lacerda fala para a platéia: A noção visual lá é muito diferente. O país está crescendo muito e muito rápido. Muitas pessoas estão saindo da pobreza. Num dos episódios aparecerá uma favela vazia. Todos se inseriram no mercado de trabalho e moram num lugar melhor.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Humberto_RJ: Boa noite, a liberdade ou não de express]ao será mostrada no presente documentário? Humbero/RJ
Felipe Lacerda responde para Humberto_RJ: É muito difícil retratar a falta. A presença dá, mas a falta é difícil. Vou falar disso sim. Entrevistei 3 pessoas que tinham uma loja, aí passa uma senhora e reclama dizendo que eles estavam falando mal da China. Eles começaram a discutir sobre o que poderia ser dito sobre a China. Em Hong Kong há uma grande diferença nessa questão.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Suellen: A China é um dos países mais poluídos do mundo. Você que esteve lá, como vê o problema, e acha que pode prejudicar o desempenho dos atletas nas olimpíadas?
Felipe Lacerda responde para Suellen: Isso é muito evidente. Será tema dos documentários com certeza, por que era impressionante. Teve dias que eu estendia o braço e não conseguia ver a ponta dos meus dedos. Para as Olimpíadas eles estão expulsando as fábricas das regiões metropolitanas de Pequim e fazendo rodízio. Acho que Pequim é tão poluída quanto a cidade do México, não deve atrapalhar o desempenho.

Moderador apresenta a mensagem enviada por FernandoD: Você gravou vários pequenos episódios. Existe algum que seja o seu favorito? Qual?
Felipe Lacerda responde para FernandoD: Eles não estão definidos ainda, não estão todos prontos. Uma das diferenças que quero colocar é poder ter tempo de fazer as coisas, com qualidade. Pensar bastante antes de colocar no ar. Aquilo que foi ao ar parece algo muito simples e relaxado de fazer. Pra fazer aquilo tive que queimar muitos miolos.

Felipe Lacerda fala para a platéia: Eu estava numa cidade que lembrava as cidades históricas do Brasil e entrei num museu. Lá conheci uma monitora que falava uma língua rara e tinha vindo do interior. Ela me levou na cidade dela, que fica a 5h de qualquer lugar habitável. Cheguei nesse lugar bastante estranho, onde 3 rios nascem no mesmo lugar e há esse vilarejo com poucas pessoas.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Fabioo: Além do George, você encontrou algum outro personagem tão simpático durante a viagem?
Felipe Lacerda responde para Fabioo: O George, como estava me servindo de guia, foi "alugado". A resposta é Não. O meu relacionamento com ele foi mais duradouro do que com outras pessoas. Eu só acompanhei outras pessoas lá para filmá-las. O George era mais natural, porque era meu guia e falava inglês.

Moderador apresenta a mensagem enviada por tiaguinho: O que mais te surpreendeu na china?
Felipe Lacerda responde para tiaguinho: O bom gosto. A tradição cultural deles. No vilarejo, vi detalhes na construção de uma casa magníficos. Há um bom gosto nas pequenas coisas. Um lugar que não era nada, explodiu pro mundo. Há um bom gosto em vários lugares, uma mistura de ocidental com oriental.

Moderador apresenta a mensagem enviada por deisee: VocÊ participou como editor e co-diretor de grandes produções recentes do cinema brasileiro. Você tem algum projeto de dirigir algum filme ainda este ano?
Felipe Lacerda responde para deisee: Com certeza. Quero lançar um filme, mas o tema é segredo. Aguarde!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Obrigado pelo interesse, as perguntas foram ótimas. Se quiserem, entrem no blog: www.emcuba.blogspot.com e continuem assistindo o Na China!

Moderador fala para a platéia: O bate-papo fica por aqui. Obrigado a todos e boa noite.
O diretor falou sobre o documentário Na China, que mostra o país de um jeito diferente.
Veja as fotos

Ouça o Áudio

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Leia abaixo o chat Felipe Lacerda na íntegra
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Moderador fala para a platéia: Boa noite! Para produzir o documentário Na China, o diretor viajou sem roteiro e sem preparo, com o objetivo de conhecer a gigante nação, que não pára de crescer. O bate-papo começa após o Fantástico. Faça já sua pergunta!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Boa noite!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Erica_Fagundes: Felipe, como surgiu a idéia de fazer esse documentário sobre a china? E de passá-lo no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para Erica_Fagundes: A idéia surgiu quando eu fiz o documentário Em Cuba. Aí o pessoal do Fantástico gostou e teve a idéia de fazer o mesmo com a China.

Moderador apresenta a mensagem enviada por bernardo..: Todo mundo sempre comenta sobre a culinária da China. Você chegou a comer insetos e outras coisas bizarras, comuns lá?
Felipe Lacerda responde para bernardo..: Olha, tentei comer! A gente tem os nossos anticorpos, não sei se eles iriam resistir à comida. Eu tinha medo de comer comida da rua.

Moderador apresenta a mensagem enviada por pedro: Hoje nós vimos o episódio sobre Pequim. O que podemos esperar dos próximos?
Felipe Lacerda responde para pedro: Nessa viagem eu fui na maior cidade do mundo, e provavelmente numa das menores. Nos próximos episódios teremos várias coisas. É surpresa!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Patricia_: Felipe, é inevitável não fazer essa pergunta a uma pessoa tão ligada a cinema como você. o que vocÊ achou da polêmica em torno do Tropa de Elite? Acha que o filme deveria ter concorrido ao oscar de melhor filme estrangeiro?
Felipe Lacerda responde para Patricia_: Polêmica, pra quem tá na mídia, é sempre bom pra promover o filme. Cada um tem a sua opinião sobre o filme. O Padilha não pensa aquilo. O filme, depois que é feito, ganha vida própria. Existe fora da tela, cada espectador tem sua visão. O Oscar é uma grande política, acho que pode concorrer ano que vem.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Emanuel: qual a maior diferença vista por voce entre Brasil e China?
Felipe Lacerda responde para Emanuel: É difícil dizer as semelhanças. É tudo diferente. É um país sem nenhuma relação cultural com o Brasil. Somos bem diferentes. Os valores da cultura chinesa, construídos nos últimos milênios, estão se acabando em nome da globalização. Havia obras em todos os lugares.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Dirce: Gostaria de saber qual é a "dica" que você daria para uma pessoa começar a fazer um documentário ? Que pontos seriam relevantes a serem abordados?
Felipe Lacerda responde para Dirce: Primeiro é ter um ponto de vista. Depois, é sair filmando e editando o que fez. Sem ponto de vista não adianta nada. Documentário tem que emitir opinião.

Moderador apresenta a mensagem enviada por talita: Felipe, Você tentou focar o documentário na China ou nos chineses?
Felipe Lacerda responde para talita: Enquanto em Cuba quis focar nos cubanos, na China havia a barreira da língua. Na China não sabia falar nada. A minha aproximação era mais difícil. Tentei entender muito mais o contexto, por intuição. Muito do que filmei só estou entendendo agora. A resposta é: no quanto as transformações na China transformam a vida deles.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Reinaldo: Você foi pra China sem conhecer ninguém e sem falar chinês. Em algum momento chegou a pensar que o projeto não daria certo ou que, pela barreira da língua, não conseguiria um bom material?
Felipe Lacerda responde para Reinaldo: Com certeza! Sempre! Era um projeto arriscado desde o início. O medo e o risco fazem parte do desafio.

Moderador apresenta a mensagem enviada por leidson: foi vc mesmo que edtou o documentario
Felipe Lacerda responde para leidson: Fiz tudo! Edição, narração, fotografia..

Moderador apresenta a mensagem enviada por Juliano: VocÊ ainda mantém contato com George?
Felipe Lacerda responde para Juliano: Mantenho! Essas fotos que apareceram no ar hoje pedimos pra ele mandar pela internet. Mantemos contato por e-mail. Um amigo meu que está indo para lá vai procurar o George.

Moderador apresenta a mensagem enviada por CAIo: Como veio o convite para exibir o documentário no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para CAIo: A produção do Fantástico tinha visto os documentários sobre Cuba. Ainda dá pra vê-los em www.emcuba.blogspot.com

Moderador apresenta a mensagem enviada por Ricardo: Vocês estão pensando em lançar um DVD com as filmagens que vocÊ fez? Como estamos em ano de olimpíadas, acho que seria um sucesso!
Felipe Lacerda responde para Ricardo: Com certeza! Aguarde que sairá. Um DVD e um livro.

Moderador apresenta a mensagem enviada por cris: Felipe, quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou na china?
Felipe Lacerda responde para cris: A língua é uma dificuldade intransponível algumas vezes. Fui ligar meu computador no hotel e a eletricidade explodiu. No hotel ninguém falava inglês,fiquei no escuro sem conseguir falar com ninguém. A língua é uma barreira constante.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Alvaro: Como foi a receptividade do povo chinês? Eles sabem algo sobre o Brasil além dos clichês samba e futebol? (Salvador - Ba)
Felipe Lacerda responde para Alvaro: Eu tive poucas oportunidades de ter conversas pessoais com eles. Só fui ter com o tempo, a partir de Xangai. Conhece-se muito pouco de nós lá. Os chineses, apesar de terem a cultura diferente, são pessoas calorosas. Não tem formalidade.

Felipe Lacerda fala para a platéia: A noção visual lá é muito diferente. O país está crescendo muito e muito rápido. Muitas pessoas estão saindo da pobreza. Num dos episódios aparecerá uma favela vazia. Todos se inseriram no mercado de trabalho e moram num lugar melhor.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Humberto_RJ: Boa noite, a liberdade ou não de express]ao será mostrada no presente documentário? Humbero/RJ
Felipe Lacerda responde para Humberto_RJ: É muito difícil retratar a falta. A presença dá, mas a falta é difícil. Vou falar disso sim. Entrevistei 3 pessoas que tinham uma loja, aí passa uma senhora e reclama dizendo que eles estavam falando mal da China. Eles começaram a discutir sobre o que poderia ser dito sobre a China. Em Hong Kong há uma grande diferença nessa questão.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Suellen: A China é um dos países mais poluídos do mundo. Você que esteve lá, como vê o problema, e acha que pode prejudicar o desempenho dos atletas nas olimpíadas?
Felipe Lacerda responde para Suellen: Isso é muito evidente. Será tema dos documentários com certeza, por que era impressionante. Teve dias que eu estendia o braço e não conseguia ver a ponta dos meus dedos. Para as Olimpíadas eles estão expulsando as fábricas das regiões metropolitanas de Pequim e fazendo rodízio. Acho que Pequim é tão poluída quanto a cidade do México, não deve atrapalhar o desempenho.

Moderador apresenta a mensagem enviada por FernandoD: Você gravou vários pequenos episódios. Existe algum que seja o seu favorito? Qual?
Felipe Lacerda responde para FernandoD: Eles não estão definidos ainda, não estão todos prontos. Uma das diferenças que quero colocar é poder ter tempo de fazer as coisas, com qualidade. Pensar bastante antes de colocar no ar. Aquilo que foi ao ar parece algo muito simples e relaxado de fazer. Pra fazer aquilo tive que queimar muitos miolos.

Felipe Lacerda fala para a platéia: Eu estava numa cidade que lembrava as cidades históricas do Brasil e entrei num museu. Lá conheci uma monitora que falava uma língua rara e tinha vindo do interior. Ela me levou na cidade dela, que fica a 5h de qualquer lugar habitável. Cheguei nesse lugar bastante estranho, onde 3 rios nascem no mesmo lugar e há esse vilarejo com poucas pessoas.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Fabioo: Além do George, você encontrou algum outro personagem tão simpático durante a viagem?
Felipe Lacerda responde para Fabioo: O George, como estava me servindo de guia, foi "alugado". A resposta é Não. O meu relacionamento com ele foi mais duradouro do que com outras pessoas. Eu só acompanhei outras pessoas lá para filmá-las. O George era mais natural, porque era meu guia e falava inglês.

Moderador apresenta a mensagem enviada por tiaguinho: O que mais te surpreendeu na china?
Felipe Lacerda responde para tiaguinho: O bom gosto. A tradição cultural deles. No vilarejo, vi detalhes na construção de uma casa magníficos. Há um bom gosto nas pequenas coisas. Um lugar que não era nada, explodiu pro mundo. Há um bom gosto em vários lugares, uma mistura de ocidental com oriental.

Moderador apresenta a mensagem enviada por deisee: VocÊ participou como editor e co-diretor de grandes produções recentes do cinema brasileiro. Você tem algum projeto de dirigir algum filme ainda este ano?
Felipe Lacerda responde para deisee: Com certeza. Quero lançar um filme, mas o tema é segredo. Aguarde!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Obrigado pelo interesse, as perguntas foram ótimas. Se quiserem, entrem no blog: www.emcuba.blogspot.com e continuem assistindo o Na China!

Moderador fala para a platéia: O bate-papo fica por aqui. Obrigado a todos e boa noite.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Chat da Globo.com

Chat da Globo.com

O diretor falou sobre o documentário Na China, que mostra o país de um jeito diferente.
Veja as fotos

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Leia abaixo o chat Felipe Lacerda na íntegra
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Moderador fala para a platéia: Boa noite! Para produzir o documentário Na China, o diretor viajou sem roteiro e sem preparo, com o objetivo de conhecer a gigante nação, que não pára de crescer. O bate-papo começa após o Fantástico. Faça já sua pergunta!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Boa noite!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Erica_Fagundes: Felipe, como surgiu a idéia de fazer esse documentário sobre a china? E de passá-lo no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para Erica_Fagundes: A idéia surgiu quando eu fiz o documentário Em Cuba. Aí o pessoal do Fantástico gostou e teve a idéia de fazer o mesmo com a China.

Moderador apresenta a mensagem enviada por bernardo..: Todo mundo sempre comenta sobre a culinária da China. Você chegou a comer insetos e outras coisas bizarras, comuns lá?
Felipe Lacerda responde para bernardo..: Olha, tentei comer! A gente tem os nossos anticorpos, não sei se eles iriam resistir à comida. Eu tinha medo de comer comida da rua.

Moderador apresenta a mensagem enviada por pedro: Hoje nós vimos o episódio sobre Pequim. O que podemos esperar dos próximos?
Felipe Lacerda responde para pedro: Nessa viagem eu fui na maior cidade do mundo, e provavelmente numa das menores. Nos próximos episódios teremos várias coisas. É surpresa!

Moderador apresenta a mensagem enviada por Patricia_: Felipe, é inevitável não fazer essa pergunta a uma pessoa tão ligada a cinema como você. o que vocÊ achou da polêmica em torno do Tropa de Elite? Acha que o filme deveria ter concorrido ao oscar de melhor filme estrangeiro?
Felipe Lacerda responde para Patricia_: Polêmica, pra quem tá na mídia, é sempre bom pra promover o filme. Cada um tem a sua opinião sobre o filme. O Padilha não pensa aquilo. O filme, depois que é feito, ganha vida própria. Existe fora da tela, cada espectador tem sua visão. O Oscar é uma grande política, acho que pode concorrer ano que vem.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Emanuel: qual a maior diferença vista por voce entre Brasil e China?
Felipe Lacerda responde para Emanuel: É difícil dizer as semelhanças. É tudo diferente. É um país sem nenhuma relação cultural com o Brasil. Somos bem diferentes. Os valores da cultura chinesa, construídos nos últimos milênios, estão se acabando em nome da globalização. Havia obras em todos os lugares.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Dirce: Gostaria de saber qual é a "dica" que você daria para uma pessoa começar a fazer um documentário ? Que pontos seriam relevantes a serem abordados?
Felipe Lacerda responde para Dirce: Primeiro é ter um ponto de vista. Depois, é sair filmando e editando o que fez. Sem ponto de vista não adianta nada. Documentário tem que emitir opinião.

Moderador apresenta a mensagem enviada por talita: Felipe, Você tentou focar o documentário na China ou nos chineses?
Felipe Lacerda responde para talita: Enquanto em Cuba quis focar nos cubanos, na China havia a barreira da língua. Na China não sabia falar nada. A minha aproximação era mais difícil. Tentei entender muito mais o contexto, por intuição. Muito do que filmei só estou entendendo agora. A resposta é: no quanto as transformações na China transformam a vida deles.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Reinaldo: Você foi pra China sem conhecer ninguém e sem falar chinês. Em algum momento chegou a pensar que o projeto não daria certo ou que, pela barreira da língua, não conseguiria um bom material?
Felipe Lacerda responde para Reinaldo: Com certeza! Sempre! Era um projeto arriscado desde o início. O medo e o risco fazem parte do desafio.

Moderador apresenta a mensagem enviada por leidson: foi vc mesmo que edtou o documentario
Felipe Lacerda responde para leidson: Fiz tudo! Edição, narração, fotografia..

Moderador apresenta a mensagem enviada por Juliano: VocÊ ainda mantém contato com George?
Felipe Lacerda responde para Juliano: Mantenho! Essas fotos que apareceram no ar hoje pedimos pra ele mandar pela internet. Mantemos contato por e-mail. Um amigo meu que está indo para lá vai procurar o George.

Moderador apresenta a mensagem enviada por CAIo: Como veio o convite para exibir o documentário no Fantástico?
Felipe Lacerda responde para CAIo: A produção do Fantástico tinha visto os documentários sobre Cuba. Ainda dá pra vê-los em www.emcuba.blogspot.com

Moderador apresenta a mensagem enviada por Ricardo: Vocês estão pensando em lançar um DVD com as filmagens que vocÊ fez? Como estamos em ano de olimpíadas, acho que seria um sucesso!
Felipe Lacerda responde para Ricardo: Com certeza! Aguarde que sairá. Um DVD e um livro.

Moderador apresenta a mensagem enviada por cris: Felipe, quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou na china?
Felipe Lacerda responde para cris: A língua é uma dificuldade intransponível algumas vezes. Fui ligar meu computador no hotel e a eletricidade explodiu. No hotel ninguém falava inglês,fiquei no escuro sem conseguir falar com ninguém. A língua é uma barreira constante.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Alvaro: Como foi a receptividade do povo chinês? Eles sabem algo sobre o Brasil além dos clichês samba e futebol? (Salvador - Ba)
Felipe Lacerda responde para Alvaro: Eu tive poucas oportunidades de ter conversas pessoais com eles. Só fui ter com o tempo, a partir de Xangai. Conhece-se muito pouco de nós lá. Os chineses, apesar de terem a cultura diferente, são pessoas calorosas. Não tem formalidade.

Felipe Lacerda fala para a platéia: A noção visual lá é muito diferente. O país está crescendo muito e muito rápido. Muitas pessoas estão saindo da pobreza. Num dos episódios aparecerá uma favela vazia. Todos se inseriram no mercado de trabalho e moram num lugar melhor.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Humberto_RJ: Boa noite, a liberdade ou não de express]ao será mostrada no presente documentário? Humbero/RJ
Felipe Lacerda responde para Humberto_RJ: É muito difícil retratar a falta. A presença dá, mas a falta é difícil. Vou falar disso sim. Entrevistei 3 pessoas que tinham uma loja, aí passa uma senhora e reclama dizendo que eles estavam falando mal da China. Eles começaram a discutir sobre o que poderia ser dito sobre a China. Em Hong Kong há uma grande diferença nessa questão.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Suellen: A China é um dos países mais poluídos do mundo. Você que esteve lá, como vê o problema, e acha que pode prejudicar o desempenho dos atletas nas olimpíadas?
Felipe Lacerda responde para Suellen: Isso é muito evidente. Será tema dos documentários com certeza, por que era impressionante. Teve dias que eu estendia o braço e não conseguia ver a ponta dos meus dedos. Para as Olimpíadas eles estão expulsando as fábricas das regiões metropolitanas de Pequim e fazendo rodízio. Acho que Pequim é tão poluída quanto a cidade do México, não deve atrapalhar o desempenho.

Moderador apresenta a mensagem enviada por FernandoD: Você gravou vários pequenos episódios. Existe algum que seja o seu favorito? Qual?
Felipe Lacerda responde para FernandoD: Eles não estão definidos ainda, não estão todos prontos. Uma das diferenças que quero colocar é poder ter tempo de fazer as coisas, com qualidade. Pensar bastante antes de colocar no ar. Aquilo que foi ao ar parece algo muito simples e relaxado de fazer. Pra fazer aquilo tive que queimar muitos miolos.

Felipe Lacerda fala para a platéia: Eu estava numa cidade que lembrava as cidades históricas do Brasil e entrei num museu. Lá conheci uma monitora que falava uma língua rara e tinha vindo do interior. Ela me levou na cidade dela, que fica a 5h de qualquer lugar habitável. Cheguei nesse lugar bastante estranho, onde 3 rios nascem no mesmo lugar e há esse vilarejo com poucas pessoas.

Moderador apresenta a mensagem enviada por Fabioo: Além do George, você encontrou algum outro personagem tão simpático durante a viagem?
Felipe Lacerda responde para Fabioo: O George, como estava me servindo de guia, foi "alugado". A resposta é Não. O meu relacionamento com ele foi mais duradouro do que com outras pessoas. Eu só acompanhei outras pessoas lá para filmá-las. O George era mais natural, porque era meu guia e falava inglês.

Moderador apresenta a mensagem enviada por tiaguinho: O que mais te surpreendeu na china?
Felipe Lacerda responde para tiaguinho: O bom gosto. A tradição cultural deles. No vilarejo, vi detalhes na construção de uma casa magníficos. Há um bom gosto nas pequenas coisas. Um lugar que não era nada, explodiu pro mundo. Há um bom gosto em vários lugares, uma mistura de ocidental com oriental.

Moderador apresenta a mensagem enviada por deisee: VocÊ participou como editor e co-diretor de grandes produções recentes do cinema brasileiro. Você tem algum projeto de dirigir algum filme ainda este ano?
Felipe Lacerda responde para deisee: Com certeza. Quero lançar um filme, mas o tema é segredo. Aguarde!

Felipe Lacerda fala para a platéia: Obrigado pelo interesse, as perguntas foram ótimas. Se quiserem, entrem no blog: www.emcuba.blogspot.com e continuem assistindo o Na China!

Moderador fala para a platéia: O bate-papo fica por aqui. Obrigado a todos e boa noite.